Hoje eu vou falar um pouco sobre as novas medidas “contra o preconceito” que temos. Por exemplo, a mudança (ou censura) de certos títulos ou livros ou filmes que falam sobre o preconceito.
Por exemplo: o livro mais famoso de Agatha Christie, originalmente intitulado “O Caso Dos Dez Negrinhos” teve seu nome mudado para “E Não Sobrou Nenhum”, pois seria preconceituoso escrever Negrinho como título.
Mas qual o preconceito disso? Se chamasse O Caso Dos Dez Branquinhos ou O Caso Dos Dez Soldadinhos teria esse problema? Qual é o problema em chamar alguém de negro? Não nos chamamos de brancos? As pessoas falam umas às outras que tem cabelo castanho, por que não podem falar que tem pele negra ou parda?
Acham preconceito chamar alguém de negro. Eu acho que o próprio preconceito é achar que chamar alguém de negro é algo preconceituoso. Negro não é um xingamento! E assim como ninguém chama ninguém de euro descendente, não faz o menor sentido chamar de afro descendente. É negro e branco. E qual o problema de chamar alguém de negro? Ele é mesmo.
E isso não é ruim, assim como ser branco ou ter cabelo castanho também não. É uma característica. Preconceito é dizer que negro é outra raça, outra espécie, que não é humano, que não deveria existir. E com isso eu absolutamente eu não concordo.
Mas eles são negros. Não adianta dizer que são afro descendentes porque isso nem faz a diferença, a menos que conte o fato de ser um nome chato e comprido.
Sou contra falar algo contra negros apenas por serem negros (porque dizer que AQUELE negro é chato é uma característica que ele teria mesmo se fosse branco, o problema é dizer que TODOS os negros o são), mas não contra dizer que são negros.
Claro que é apenas minha opinião. Mas eu penso se, censurando a palavra “negro” eles mesmos não estão criando um preconceito, o preconceito de que ser negro é uma coisa tão ruim que nem se pode falar!
E isso não é verdade.
Afinal, isso é racismo ou obsessão?
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