O coração palpita levemente, sem força elevada, mas com emoção. Você também se sente leve, talvez até livre, longe do mundo. Tem um sorriso nos lábios e alegria no coração.
E de onde veio isso?
De uma apresentação de dança bonita. De um pedaço de pão na chapa na padaria. De uma nota boa na prova. Do final de um dia de trabalho. De tantas coisas, tão simples, tão pequenas do cotidiano...
Que mexem com nossa cabeça, assim como três palavras podem criar uma história (“eu te amo”, quem nunca sonhou em ouvir?) ou finalizá-la (“Não quero mais”), e simplesmente mudar tanto e tão fácil o órgão mais vital de nosso corpo.
Levemente, ele cresce e bate com alegria à simples reação de uma palavra, uma música, um sorriso, uma piada, um movimento.
Como uma coisa tão simples pode mexer conosco?
Isso eu não sei. Mas uma coisa já percebi: se as coisas simples não importam, por que dependemos de um músculo que fica se contraindo no peito?
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