O mar azul e o céu rosa pelo pôr-do-sol. A praia vazia pela hora e pelo vento que jogava meus cabelos para trás.
Só eu, meus amigos que pulavam pelo mar e o próprio mar. Meu pé afundava na areia molhada. Algo em mim parecia voar, e eu girava em uma órbita silenciosa por minha felicidade.
De onde viera aquele sorriso na minha cara? De onde viera a alegria suprema por um cenário que Copacabana vê todo dia?
De onde viera a mágica daquela praia, tão parecida com as outras, mas agora tão brilhante e emocionante como a rápida caída de uma lágrima, ou o forte brilho de um sorriso?
Por um momento, não fiz nada além de ver o sol deixar o céu rosa e laranja, e o mar azul-escuro brilhando em meio ao espetáculo. Uma areia fofa, branca, sob meus pés, e um vento forte e agradável em meus cabelos.
Um momento. Poucos segundos. Talvez um minuto, até meu irmão, que pulava na água em um momento de felicidade parecido com o meu, exclamar:
- Você não vem?
Um momento. Para sempre em minha memória das águas salgadas e brilhantes do mar.
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